Com a chegada do vírus H1N1 antes do previsto no Brasil, a população foi pega desprevenida e desprotegida, o que ocasionou a morte de 886 pessoas pela doença. Desde 2009, quando a pandemia pegou o país de surpresa, o número não era tão alto. Naquele ano, 2 mil pessoas morreram em decorrência da gripe.

A antecipação da temporada de gripe no Brasil foi atípica, segundo especialistas. Eles discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido a doença que circulava em países do norte. Contudo, ainda não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.

Ao todo, foram notificados 4.581 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), uma complicação da gripe, por influenza A/H1N1 em 2016. Em 2015, foram 141 casos de SRAG, em 2014, 465 casos e em 2013, 3.733 casos.

A chegada do vírus

O registro de 2.060 mortes no Brasil em 2009 ocorreu quando a vacina ainda estava em desenvolvimento. Ela passou a ser aplicada em 2010, quando o governo brasileiro anunciou que iria imunizar 92 milhões de pessoas. Em 2013, o Brasil também registrou outro pico da epidemia: foram 768 mortes.

A gripe A, causada pelo vírus H1N1, vitimou 18,5 mil pessoas entre abril de 2009 e agosto de 2010 em todo o mundo. O sudeste asiático e a África sofreram 59% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1.

(Fonte: CNM com informações do G1)