Até esta semana, já foram confirmados 745 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita, outros 4.231 casos ainda estão sendo investigados. Esses dados fazem parte do informe epidemiológico do Ministério da Saúde que são enviados semanalmente pelas secretarias estaduais de Saúde e foram fechados no último sábado, 5 de março.
Os 745 casos confirmados ocorreram em 282 Municípios, localizados em 18 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Os 1.182 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

É importante lembrar que a microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes viral e outros agentes infecciosos.

Gestores, continuem enviando as notificações de casos suspeitos de infecções para seus correspondentes estaduais. Isto é importante para contabilizar os casos e verificar as localidades com maior incidência da doença.  Além disto, é importante também que os profissionais de saúde recebam as orientações de como atender as gestantes e os bebês com microcefalia (causadas ou não pelo vírus zika). E finalmente que mesmo que as causas da doença ainda não tenha sido determinadas, que o combate ao mosquito Aedes aegypti se intensifique.

Dados

Até o dia 5 de março, foram registrados 157 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 37 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 102 continuam em investigação e 18 foram descartados.

Do total de casos de microcefalia confirmados, 88 tiveram resultado positivo para o zika. Nestes casos, foram utilizados exames de laboratórios específicos para o vírus. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, os especialistas consideram que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Estados

Até o momento, o vírus zika já foi transmitido em 22 unidades da federação: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

(Fonte: CNM, com informação da Agência Saúde)