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Encerramento dos lixões: Dilma acata pedido da ABM para extensão dos prazos

Membros da diretoria da Associação Brasileira de Municípios (ABM) participaram da segunda reunião do Comitê de Articulação Federativa (CAF) de 2016, no dia 4 de março, com a presidenta Dilma e o Ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini. O presidente da entidade, Eduardo Tadeu Pereira, entregou uma carta com reivindicações das autoridades locais que participaram dos debates do II Encontro Nacional de Municípios, promovido em Brasília nos dias 2 e 3 de março.

Eduardo destacou a importância de fortalecer o CAF como uma instância de diálogo federativo. “É um espaço de concertação que demonstra a disposição republicana do governo federal em buscar uma solução conjunta para a crise que o país atravessa”, avalia. O presidente da ABM estava acompanhado pela prefeita de Ceres/GO, Inês Brito; pelo prefeito de Mauriti/CE, Evanildo Simão; pelo prefeito de Pará de Minas/MG e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Julio; pela prefeita de Nova Bandeirante/MT e  vice-presidente da Associação Matogrossense de Municípios (AMM), Solange Kreidloro.

A participação da ABM na reunião rendeu avanços para o municipalismo. A entidade reivindicou o apoio a União ao projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados e que estabelece a extensão e escalonamento dos prazos para encerramento dos lixões (Leia proposta da ABM). “Os prefeitos estão sendo criminalizados por não terem condições técnicas e financeiras para cumprir o prazo”, argumentou Eduardo. A presidenta se comprometeu em articular a aprovação do projeto no Congresso.

Outra deliberação significativa do encontro foi o consenso entre a presidência e as entidades municipalistas sobre a necessidade de retomada da CPMF. Os presentes definiram uma alíquota de 0,38%, sendo 0,2% destinado para União, 0,09 para os municípios e 0,09 para os estados. “Defendemos que, no caso dos municípios, os recursos sejam destinados exclusivamente para a Saúde”, informa o presidente da ABM. Os salários de até R$ 3.000,00 não deverão ser tributados. “Temos que nos empenhar em esclarecer para a sociedade e o Congresso a importância da aprovação da CPMF como uma nova fonte de recursos”.

O FPM também estava entre as principais pautas da entidade, que apontou a queda de 20,29% no repasse creditado no dia 20 de janeiro de 2016, em comparação ao valor referente ao 2º decêndio de janeiro de 2015. “A presidência garantiu que a transferência será realizada em julho e que cumprirá  o repasse de 1%”.

 (Fonte: ABM)