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Nova Frente Parlamentar do Congresso deve debater ações para melhorar a mobilidade nos Municípios

As ações voltadas à melhoria do deslocamento da população nos Municípios devem estar em pauta com mais frequência no Congresso. Foi lançada no dia 1º de junho, a Frente Parlamentar Mista de Infraestrutura Viária e Mobilidade Urbana. A iniciativa tem objetivo de diagnosticar os problemas de mobilidade nas cidades, identificar possíveis ações de infraestrutura e acompanhar a tramitação de matérias na Câmara e no Senado que priorizem as duas áreas.

A Frente deve pautar temas que possam contribuir para viabilizar o transporte e gerar o desenvolvimento econômico nos Municípios. Durante o lançamento da Frente, também foram diagnosticadas as prioridades em projetos que estão em andamento no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regula as concessionárias.

Agora, o próximo passo será a necessidade de definir as prioridades por conta do limite financeiro de investimento, tanto das parcerias dos contratos de concessão da ANTT, quanto do próprio orçamento do ministério.

O coordenador da frente, deputado Márcio Alvino (PR – SP), ressaltou a importância do transporte para o desenvolvimento econômico. Ele entende que muitos investimentos financeiros não chegam aos pequenos Municípios por falta de rodovias que os liguem às grandes cidades. Nesse contexto, afirmou que qualquer parlamentar poderá propor soluções em seus estados.

O prefeito do Município paulista de Arujá, Abel Larini, destacou que a Frente é fundamental, principalmente para os pequenos Municípios. Segundo o gestor, nos últimos 20 anos o orçamento da cidade de Arujá passou de R$19,5 milhões para R$ 280 milhões graças aos investimentos em transporte.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) avalia que a Nova frente parlamentar sobre mobilidade será uma ferramenta importante para abrir as discussões referentes aos desafios e aos problemas enfrentados pelos Municípios. Nesse sentido, a entidade reitera que são nos Entes federados onde realmente os deslocamentos impactam a qualidade de vida da população e refletem no desenvolvimento dos Municípios.

(Fonte: CNM)