Os 1.384 casos confirmados de microcefalia em todo o Brasil ocorreram em 499 Municípios, localizados em 26 unidades da federação. Não existe registro de confirmação apenas no Estado do Acre, segundo informações do Ministério da Saúde divulgadas no dia 18 de maio.
Os dados do Informe Epidemiológico de Microcefalia reúnem as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde até o dia 14 de maio.
No total, foram notificados 7.534 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.332 permanecem em investigação. Outros 2.818 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.
Diagnóstico
Do total de casos, 207 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 273 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no País. Destes, 59 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 177 continuam em investigação e 37 foram descartados.
Prevenção A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral. A orientação é que as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
(Fonte: CNM)